Valor varia nas 47 províncias

 

Na última quarta-feira, 14, o conselho do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão estabeleceu uma diretriz para reajustar o salário mínimo médio nacional de 902 ienes por hora para 930 ienes. Ou seja, 28 ienes a mais, que representa um aumento recorde de 3,1%.

O aumento será o maior desde que o salário mínimo passou a ser definido por hora, no ano fiscal de 2002. Mas está longe da meta governamental de aumentar o valor para 1 mil ienes.
O salário mínimo aumentou cerca de 25 ienes por quatro anos consecutivos, até o ano fiscal de 2019. Mas o ano fiscal passado registrou um aumento médio de apenas 1 iene. O painel não recomendou nenhum parâmetro de comparação, pois a prioridade era manter os empregos em meio à pandemia de Coronavírus.
Variação
No Brasil, o governo estabelece um salário mínimo mensal, válido para todo o território nacional. Em 1º de janeiro de 2021, subiu de R$ 1.045 para 1.100 reais.
Aumento será de 28 ienes (Foto: Reprodução TV – NHK)
Mas no Japão é diferente. Cada uma das 47 províncias tem o seu próprio salário mínimo, que varia por diversos fatores, como o custo de vida. Nenhum empregador pode pagar aos funcionários menos que os valores definidos em cada localidade.
Para se ter uma ideia, apenas Tóquio e Kanagawa pagam, atualmente, mais que 1 mil ienes por hora: 1.013 ienes e 1.012, respectivamente.
Por outro lado, Fukui paga 830 ienes. E em Tottori, Kochi e Okinawa, o valor é de 792 ienes por hora.
Fonte: NHK