Precavido, ele usou máscara em todas as partidas

 

Nesta semana, o surfista Gabriel Medina, quarto lugar nas Olimpíadas do Japão, admitiu em uma live não ter tomado a vacina contra o COVID-19. Ele poderia ter sido vacinado quando o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ofereceu o imunizante para todos os atletas, mas recusou a oferta. Por isso, ele deverá perder uma etapa do Mundial de Surf.

Enquanto isso, outro brasileiro tornou-se exemplo nos Jogos Olímpicos. O meia-de-rede da Seleção Brasileira de Voleibol, Lucas Saatkamp, o Lucão, 35 anos, foi tema de reportagem na emissora de televisão NHK. Com o título ¨Brasileiro compete com máscara para proteger a família¨, o atleta foi destaque na programação da televisão e também no site da empresa de comunicação.

 

Chamada da TV japonesa (Foto: Reprodução TV – NHK)

 

Lucão usou máscara quando esteve em quadra em todas as oito partidas do Brasil, incluindo na disputa pela medalha de bronze, que acabou ficando com a Argentina. Segundo a reportagem, o jogador disse que decidiu manter a máscara pelo bem da família.

A informação foi dada, inclusive, em entrevista ao canal esportivo SporTV, quando o jogador afirmou optar pelo acessório prezando não só pela própria saúde, como daqueles que estão ao redor. Ele destacou, no entanto, a preocupação com a família e o filho pequeno.

Apesar da testagem dos atletas ser feita todos os dias, pode existir uma falha no controle da propagação do vírus e acontecer a contaminação durante esse intervalo. “Outra coisa também é que meu filho tem sintomas de febre direto a cada 15, 20 dias, porque tem um pouco de problema de garganta e bronquite. Então, tenho um pouco de medo”, explicou.
Lucão durante partida da Seleção Brasileira (Foto: Reprodução TV – NHK)

Apesar de todos os elogios ao atleta brasileiro, a reportagem da NHK termina lembrando que o Brasil tem o segundo maior número de mortes por COVID-19 do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

 

 

 

Fontes: NHK e SporTV