Terremoto deixa mais de 140 feridos

Terremoto deixa mais de 140 feridos

 

Novos abalos são esperados nesta semana

 

Segundo informações da NHK atualizadas na tarde deste domingo, 14, um total de 146 pessoas ficaram feridas nas regiões de Tohoku e Kanto até agora, em consequência do terremoto de magnitude 7,3 que ocorreu no nordeste do Japão, às 23h07 de sábado, 13.

Em Tohoku, 77 pessoas ficaram feridas na prefeitura de Fukushima, 52 pessoas na prefeitura de Miyagi e 1 pessoa em Yamagata. Na região de Kanto, 7 pessoas ficaram feridas na prefeitura de Tochigi, 3 pessoas na prefeitura de Ibaraki, 2 pessoas em Chiba, 2 em Saitama, 1 pessoa em Kanagawa e 1 em Gunma.

Nenhuma morte foi atribuída ao terremoto, que registrou 6 pontos na escala de intensidade sísmica do Japão de 7. Ele causou apagões, cortes no abastecimento de água, suspensão nas linhas de trem-bala. Nenhum tsunami acompanhou o tremor.

 

Abalo foi sentido em várias províncias (Foto: Reprodução TV)

 

O tremor foi sentido em outras regiões do Japão, incluindo a capital Tóquio.

Em alerta
Em reunião com membros do gabinete, na manhã de hoje, o primeiro-ministro Yoshihide Suga disse que o governo recebeu relatos de muitos feridos, mas nenhuma morte, e pediu às pessoas que fiquem alertas.

“Queremos que as pessoas ajam rapidamente, sem baixar a guarda, prestando muita atenção às informações fornecidas pelas autoridades locais”, disse, enfatizando que terremotos superiores a 6 na escala de intensidade sísmica podem acontecer nos próximos dias.

Os apagões, que afetaram cerca de 900.000 famílias em determinado momento, já foram resolvidos. Cerca de 70 centros de evacuação foram montados na província de Fukushima e 200 pessoas estão se abrigando nesses locais.

O governo local solicitou que o governo central enviasse a Força de Autodefesa Terrestre para ajudar a fornecer água aos residentes. As províncias de Miyagi e Fukushima continuam com problemas de abastecimento de água, com cerca de 5.000 famílias passando por cortes de abastecimento.

Um deslizamento de terra ocorreu ao longo da via expressa Joban, em Soma (Fukushima), levando a East Nippon Expressway Co. a fechar o trecho entre o trevo de Iwaki e o trevo de Watari (Miyagi). Equipamentos pesados ​​foram despachados para remover grandes rochas.
Dez dias
A East Japan Railway Co. disse que os serviços de trem-bala da linha Tohoku Shinkansen, entre a estação Nasushiobara (Tochigi) e a estação Morioka (Iwate), foram suspensos e permanecerão assim durante a segunda-feira, depois que postes em vários locais foram encontrados com os fios dobrados.
Linha do Shinkansen vai demorar 10 dias para funcionar normalmente (Foto: Reprodução TV)
A empresa informou que levará cerca de 10 dias para retomar totalmente a operação nessa linha. O shinkansen entre Tóquio e Akita, no nordeste do Japão, também interromperá os serviços até segunda-feira.

A suspensão parcial dos serviços no Tohoku Shinkansen levou a Japan Airlines Co. a operar voos especiais, conectando o aeroporto Haneda, de Tóquio, ao aeroporto de Aomori, no nordeste.

Risco crescente

Apesar da magnitude de 7,3 do terremoto, nenhum alerta de tsunami foi emitido. Mas uma série de tremores foi sentida na costa da província de Fukushima e a Agência Meteorológica está convocando as pessoas a permanecerem em alerta para mais terremotos durante essa semana.

A funcionária da Agência Meteorológica do Japão, Kamaya Noriko, disse: ¨Há um risco crescente de desabamento de casas e deslizamentos de terra nas áreas duramente atingidas pelo terremoto. As pessoas são aconselhadas a prestar muita atenção a futuras atividades sísmicas e chuvas. Também são aconselhadas a tomar medidas para garantir sua própria segurança, como não entrar em lugares perigosos, a menos que seja inevitável. As pessoas também são aconselhadas a ficarem alerta para terremotos com intensidade máxima de 6+ durante a próxima semana¨.

Noriko acrescentou que o tremor é considerado uma consequência do grande terremoto que atingiu o nordeste do Japão em 2011.

 

Fonte: NHK

 

Sobre o autor

Alexandre Ezaki

Alexandre Ezaki é jornalista formado pela Unesp de Bauru. É youtuber e fã de cultura pop. Como profissional, considera-se um contador de histórias reais.

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