Japão aprova vacina Moderna para pessoas entre 12 e 17 anos

Japão aprova vacina Moderna para pessoas entre 12 e 17 anos

Será a segunda vacina para a faixa etária

 

Nesta segunda-feira, 19, um painel do Ministério da Saúde do Japão aprovou a vacina da Moderna Inc. para ser aplicada em pessoas entre 12 e 17 anos de idade. A autorização abre caminho para que o medicamento se torne a segunda vacina contra o COVID-19 disponível para adolescentes no país, depois da desenvolvida pela Pfizer Inc.

Especialistas levantam a hipótese de que o Ministério da Saúde, Trabalho e Previdência Social decida posteriormente fornecer a vacina Moderna gratuitamente para a faixa etária, como parte do programa de vacinação do governo em todo o país.

Os testes foram satisfatórios. Entre os mais de 3.700 indivíduos de 12 a 17 anos que participaram dos estudos clínicos nos Estados Unidos, nenhum desenvolveu sinais de COVID-19 em 14 dias após receber a segunda dose, enquanto quatro pessoas de um grupo que recebeu placebos apresentaram sintomas.

A empresa de biotecnologia dos Estados Unidos também entrou com um processo junto às autoridades dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia para o uso da vacina em adolescentes.

Sem previsão

O Japão está administrando a vacina Moderna, para a qual concedeu aprovação de emergência para pessoas com 18 anos ou mais em maio, em centros de vacinação administrados pelas Forças de Autodefesa em Tóquio e Osaka, bem como em grandes centros criados por governos locais, empresas e universidades.

 

Vacina da Moderna já é utilizada no Japão (Foto: Reprodução TV – Arquivo)

 

No entanto, o governo não tem previsão de quando os adolescentes poderão receber o medicamento. O ministro encarregado da vacinação, Taro Kono, alertou que a oferta está lutando para acompanhar a demanda.

Na mesma reunião, o painel do Ministério da Saúde também aprovou o uso de ¨casirivimabe¨ e ¨imdevimabe¨ para um “coquetel de anticorpos” desenvolvido pela empresa norte-americana Regeneron Pharmaceuticals Inc., usado para tratar o então presidente Donald Trump contra o Coronavírus.

Os ensaios clínicos mostraram que o tratamento, comercializado como REGEN-COV, reduziu o risco de hospitalização ou morte em cerca de 70 por cento.

 

Fonte: Kyodo News

 

Sobre o autor

Alexandre Ezaki

Alexandre Ezaki é jornalista formado pela Unesp de Bauru. É youtuber e fã de cultura pop. Como profissional, considera-se um contador de histórias reais.

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