Fechamento temporário atingirá 8 linhas

 

A Toyota Motor Corp. informou na terça-feira, 22, que 8 de suas linhas de montagem no Japão serão suspensas por mais dois dias, devido a problemas dos fornecedores para garantir a entrega de peças. A produção dessas empresas foi afetada pelo forte terremoto da semana passada no nordeste do país.

A suspensão em seis fábricas a partir de quinta-feira, 24, segue um anúncio anterior da montadora de que 18 linhas em 11 fábricas ficariam ociosas por até três dias entre segunda e quarta-feira.

A Toyota estima que a suspensão resultará em uma perda de produção de cerca de 30.000 veículos, um aumento de cerca de 10.000 em relação à estimativa anterior, que levava em conta os efeitos do fechamento temporário de duas usinas na região nordeste após o terremoto de magnitude 7,4 na quarta-feira passada.

 

Lexus terá produção afetada (Foto: Lexus)

 

Um total de 19 linhas em 12 fábricas, incluindo aquelas que produzem o RAV4, Land Cruiser e veículos de luxo da marca Lexus, agora foram afetados pelas paralisações relacionadas ao terremoto.

Comunicado

O terremoto na província de Fukushima deixou três mortos e mais de 200 feridos, causando falta de energia e interrupções no tráfego.

Essas vítimas foram lembradas pelo comunicado oficial da Toyota divulgado para a imprensa e clientes. ¨Oramos pelas almas daqueles que morreram no terremoto que atingiu a região de Tohoku em 16 de março e estendemos nossas mais profundas condolências a todos os afetados pelo desastre e suas famílias¨, começa o documento.

Ao pedir desculpas pelo inconveniente causado pela alteração da produção, a montadora diz dar prioridade à vida humana e à restauração regional: ¨Tomaremos todas as medidas possíveis contra a falta de peças junto com fornecedores relacionados, para que possamos entregar carros ao maior número possível de clientes, o mais rápido possível. Faremos o nosso melhor¨, garante a Toyota.

A maior montadora do mundo em volume também teve que fechar por um dia, todas as 28 linhas de produção em 14 fábricas domésticas em 1º de março, depois que seu fornecedor Kojima Industries Corp. sofreu um ataque cibernético.

 

Fonte: Kyodo