Apenas 10% das pessoas foram vacinadas até hoje
Suga durante o debate de quarta-feira, 9 (Foto: Reprodução NHK)
O Japão começou a vacinar profissionais de saúde em fevereiro, antes de expandir para os idosos. Empresas e universidades estão prontas para ajudar a acelerar a aplicação. Elas poderão vacinar seus funcionários e alunos a partir do dia 21 de junho.
A vacina contra o Covid-19 da Pfizer Inc. foi aprovada para uso em pessoas com 12 anos ou mais, enquanto a da Moderna Inc. foi liberada para maiores de 18 anos. “A situação mudou muito desde que as vacinas foram disponibilizadas. Faremos o possível para administrá-las o mais rápido possível”, afirmou Suga.
A declaração do primeiro-ministro ocorreu durante o primeiro debate, desde junho de 2019, com Suga enfrentando Yukio Edano, líder do opositor Partido Democrático Constitucional do Japão. Edano o criticou por não ter um senso de crise para responder à pandemia e por suspender prematuramente o Estado de Emergência anterior, que cobria Tóquio e outras áreas.
O líder do Partido de oposição foi duro nas críticas: “Você não pode compensar as vidas perdidas. A política não pode assumir a responsabilidade pelas vidas perdidas e o primeiro-ministro não está suficientemente ciente disso”.
Suga, por sua vez, manteve o roteiro sobre as Olimpíadas de Tóquio no mês que vem, reiterando sua determinação de prosseguir com os preparativos, apesar da forte oposição do público. “Quero enviar do Japão, uma mensagem de que o mundo enfrentou as dificuldades trazidas pelo novo Coronavírus e as superou, unindo-se”, ponderou.
Apenas 4% de toda a população recebeu as duas doses da vacina (Foto: Reprodução NHK)
O primeiro-ministro disse que o Japão terá como objetivo reduzir ainda mais a quantidade de visitantes do exterior, diminuindo o número de oficiais olímpicos, trabalhadores e membros da imprensa, para garantir a saúde e a segurança do público.
O Japão já reduziu pela metade o número dos 180.000 inicialmente planejados, à medida que aumenta a preparação para as Olimpíadas, que serão abertas em 23 de julho, após adiamento de um ano.
O primeiro-ministro finalizou: “Proteger a vida e a segurança das pessoas é minha responsabilidade”.
Fontes: Kyodo e NHK