Medida já gera várias críticas entre especialistas e comunidade
Alexandre Ezaki, Toyokawa (Aichi)
Na sexta-feira passada, 16, a emissora estatal NHK voltou a agir com o objetivo de cobrar de toda a comunidade pela transmissão.
A emissora protocolou dois pedidos ao governo: que torne obrigatório que aqueles que não assinaram contratos de exibição informem se têm televisão; e pediu permissão para solicitar aos serviços de utilidade pública os nomes dos moradores das residências cujos relatórios não forem enviados.
Logomarca da emissora (Foto: NHK)
No entanto, a medida foi mal recebida por membros de um painel de especialistas do Ministério das Comunicações e também pela maioria da população.
Devolução ao contribuinte
Talvez para tentar garantir a simpatia dos órgãos especializados, a NHK informou ter um plano para criar um sistema que reservaria porcentagem do superávit anual, para reembolsar uma parte das taxas de exibição.
Segundo a proposta, a emissora reservaria cerca de 10% de sua receita de taxa de visualização anual, que hoje seria de 700 bilhões de ienes, em seus fundos de transição existentes para se preparar para desastres e outras emergências.
E uma parte não utilizada desses fundos seria devolvida aos espectadores, mas não foi explicado como isso aconteceria.
E você, concorda com as propostas da NHK?
Alexandre Ezaki é jornalista formado pela Unesp de Bauru. Adora filmes, séries, músicas e esportes. Como profissional, considera-se um contador de histórias.